terça-feira, 17 de novembro de 2009



Colégio Marconi é um colégio fundado em 1937, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, por imigrantes italianos ligados ao movimento integralista. Hoje é um bem tombado em nível municipal.

Localizado no número 8.476 da Avenida do Contorno, cupa toda uma quadra no elegante bairro de Santo Agostinho, região centro-sul de Belo Horizonte. O prédio principal apresenta elementos arquitetônicos típicos da época e da ideologia que representava. Nele foram empregados materais nobres, como mármores e metais de alta qualidade. Hoje se encontra fortemente descaracterizado.

Entre os arquitetos e/ou engenheiros italianos mais atuantes nos primórdios de Belo Horizonte (1920- 1940) e responsáveis pela introdução do estilo art déco na cidade estão Raffaello Berti associado a Luiz Signorelli, que fez impressionantes produções uma delas foi o Marconi. (Prefeitura, Minas Tênis, Santa Casa, Odilon Behens...)

O edifício do Colégio Marconi expressa a art déco.

Tendo o estabelecimento passado a fazer parte da rede pública municipal, a orientação pedagógica é também muito diversa daquela existente ao tempo em que o colégio integrava o sistema privado de ensino.

A Faculdade de Filosofia, que depois se incorporou à Universidade de Minas Gerais, foi fundada, no dia 21 de maio de 1939 e primeiramente instalada na Casa d’Itália, à rua Tamoios, dividindo-se depois os cursos entre o Colégio Marconi e o Instituto de Educação.

[editar]Ascensão

O auge do Colégio Marconi foi na década de 1990 quando havia concurso acirradíssimo para selecionar novos alunos, semelhantes a um vestibular.

[editar]Decadência

Em 2008 não chegou entre as 50 melhores escolas de Belo Horizonte.

Em 15 de abril de 2008 houve uma audiência pública realizada pela Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo, com a perspectiva da implantação do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET) também no Colégio Municipal Marconi. Tal idéia surgiu a partir da divulgação do Plano de Desenvolvimento da Educação do Ministério da Educação (MEC). Entre acalorados pronunciamentos, aplausos e vaias, estudantes, professores e lideranças estudantis expressaram, durante Audiência Pública realizada ontem (15 de março), seu repúdio e temor pelo fim das escola que encontrava-se com 35 salas ociosas.



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